eternamente amigos, parte 1

ja que nenhuma editora edita meus contos, vamos fazer do blog um portal de literatura.
hehe, ta certo que só eu gosto de minhas historias, mas só saberei disso depois que alguem criticar. sáo boas é verdade.

eternamente amigos.

Hoje eu estou me formando, meu ultimo dia de uma era escolar inesquecível. Foi nela que conheci meus melhores amigos, Natalie e Nando. Não podíamos esquecer o resto da turma, que a partir de amanhã cada um seguiria um rumo para cuidar de seus futuros em universidades espalhadas por todo o país... Mas eu não gostaria que isto acontecesse. Perder as amizades para colher o futuro. Se eu pudesse, deixaria todos juntos. Mas, já que não posso mudar o presente, o jeito é reviver as belas lembranças que tivemos.

A primeira coisa que me lembro é de ter chegado certo dia em casa e de ter olhado no espelho da sala, para observar minha “lindeza”. Pensava que estava sozinho porem, algo chamou minha atenção. Um barulho que vinha do lado de cima da casa, que vinha de meu quarto. Era um barulho de vídeo game que eu tinha certeza que havia desligado. Então peguei a vassoura e fui ao meu quarto. Chegando lá abri a porta rapidamente e me deparei com Natalie, toda alegre com o jogo, que por sinal nem era meu:
- ô louco Natalie, você me assustou!
- oi hirozinho!
- como entrou aqui?
- com chave ué. Você me deu uma não se lembra?
- aé, tinha me esquecido! Cadê a véia?
- sua mãe saiu.
- disse para onde ia?
- não.
- você não perguntou?
- não?!?
- ta certo. E o Nando?
- ta fugindo do pai.
- por quê?
- foi suspenso!
- é nada. Sério?
- serio mesmo hiro!
- e o que ele fez para ser suspenso?
- ah, ele estava brigando com um mosquito, aí ele começou a dar reguadas no ar para ver se matava o mosquito, aí eu sei lá o que ele fez que a régua escapasse de sua mão e acertou o olho do professor.
- que professor?
- o careca!
- não brinca!
- é serio.
- ha. Esse Nando não tem jeito.
- é.
- Natalie, você lembra o dia em que ele entrou no bueiro por que falava que lá morava o papai Noel?
- é mesmo, aí ele saiu todo sujo e teve que tomar banho de mangueira, pois seu pai não deixou que entrasse em casa sujo daquele jeito.
- o pior não foi tomar banho de mangueira, o pior é que aquele dia estava um frio do caramba.
- há há há há há...
- pensei que depois desta ele havia parado Natalie.
- falando em parar, por que não foi à escola hoje hiro?
- fui para o cartodromo. E você não vai desligar este troço ai não?
- agora que eu quebrei a tabela?
- você conseguiu quebrar a tabela no BALLERS?
- é fácil.
- fácil o caramba. Você esta fazendo código.
- estou não?
- então quebra aí quero ver!
- é o seguinte, espere a barra amarela encher, quando encher aperte estes dois botões aqui e triangulo e pronto.
- falei que tinha código?
-não é código, é comando.
- é a mesma coisa Natalie. Diz aí, fora as trapalhadas do Nando o que mais eu perdi?
- nada.
- nada??? Ô escola chata. Nem um filminho teve?
- a isto teve.
- que filme?
- matrix reloaded.
- e você ainda diz que não perdi nada?
- você já assistiu quinhentas vezes a este filme?
- ah mais, matrix é matrix filha! Não tem comparação!

Naquele instante da conversa, Nando entrava no quarto, eu não havia notado sua presença. Logo, ele abre as pernas, flexiona os joelhos e grita socando o ar:
- paaaaa...

Assustado, logo me virei:
- ô Jacó. Você me assustou!
- oxê, ta doido?
- você não precisa chegar assim Nando.

Dizia Natalie que ainda ouviria de Nando;
- ó nata ó, fala com a minha mão fala.

Nando abria e fechava a mão fazendo beicinho para Natalie:
- como você é besta Nando!
- oxê, besta não ô, ta doida? Eu estou conversando com o Hugo...
- que Hugo?
- ora o meu amigão aqui!
- mas o nome dele é hiro!
- hmmmm... Você entendeu? Então não complica.

continua....

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