sexta



camila rodrigues...
era ela que fazia a graça na malhação... agora que ela saiu... vo ver o que naquela merda de novela adolescente..... aaaaaaagffffffffff

cara como eu disse, eu comprei uns livros eles chegaram... só os dois da serie millenium tem mais de 1100 paginas. ai eu gostei.... não sei porque mas quanto mais paginas mais eu gosto... devo ser um nerd mesmo...



carla regina... a unica pessoa que me faz ver novelas na record...
e olha que faz tempo que ela nao faz uma novelinha....

livros

fui comprar um livro pela internet, e o preço do livro era de 9,90. o livro era o contos de bedle o bardo o ultimo livro livro lançado em relação a serie harry potter.
ai eu falei... pô esta em promoção vou comprar, ja que o preço medio dele é de 24,90
ai tive de por o cep pra ver o frete. e pasmem. o free foi de 14,90..
era mais caro pagar o frete do que comprar o livro... isso é uma enganação, só otarios comprariam nessas condições..
ai o que eu fiz... juntei 50,00 conto e comprei tres livros sem pagar frete...
comprei dois livros da serie millenium o "homens que não amavam as mulheres " e a menina que brincava com fogo" e ainda trouxe de lambuja "viajem ao centro da terra"

na europa eles dizem muito que quem lê julio verne se torna um verniano... verniano é quem acredita na teoria da terra oca... bem... eu acredito em tudo...
então vou me dar bem com esse livro he he...

a gata de hoje



ela saiu do tchan... mas seu tchan ainda esta em plena forma...

scheila carvalho bonita, corpo perfeito, humilde, e o melhor é brasileira...

na argentina não tem isso...
rsrs...

A volta...


fui no shopping mais popular da região do oeste paulista... vulgarmante chamado de camelô. estava eu a procura de algo quando me deparei com a barraquinha dizendo...
4 filmes por 10,00 eu falei... eita pega 4? fiz a festa. todo feliz fui no carrefour e vi la um original do que eu tinha comprado... custava 49,90... po com 50 conto eu compraria 20 filmes.... por isso a pirataria reina...

e la tinha os filmes de volta para o futuro... quando eu digo la digo... o shopping popular...
acho que vou voltar la o mes que vem...

Como ela sabia que eu freqüentava a biblioteca? Ela era estranha, mas se saia bem, não disse a meus pais a verdade e isso foi bom. Agora meu pai perguntava enquanto a pizza era entregue:
- meu filho não é de ter muitos amigos, na verdade tirando um antigo amigo, acho que jamais nos apresentou um.
- ele tem mais amigos do que o senhor possa imaginar.
- sei. Porque então nunca levou um em casa filho?

Eu não tinha o que dizer, eu não tinha amigos. Como ia levar? Mas Gabi sabia como lidar com eles:
- é que nós nos encontramos sempre na biblioteca. Lá é nosso local de encontros.
- entendo.

Nesse instante o celular de meu pai tocou:
- Me dêem licença sim. Já volto.

Ele se retirou da mesa e aproveitei pra dizer a Gabi:
- eu disse que eles não me entendiam!
- não se preocupe.
- como sabia que eu freqüentava a biblioteca?
- já te vi entrando e saindo varias vezes de lá.
- o que estão conversando?

Dizia minha mãe atenta a tudo.
- nada não mãe.
- a senhora não me acompanha até o banheiro?
- precisa de ajuda mocinha?
- senhora sabe. Estou naqueles dias.
- claro. Porque não?

Fiquei só na mesa. De um lado via meu pai ao telefone, com certeza eram negócios, só sabia fazer isso na vida. E do outro via Gabi cochichando no ouvido da minha mãe. Estavam longe praticamente do outro lado da pizzaria, mas percebi juro que a percebi assoprando no ouvido de minha mãe. Aquilo já estava virando uma nostalgia, hora eu sentia um assopro e agora via ela assoprando. Minha mãe que sorria, acabara de ficar séria e olhava pra mim.
As duas voltaram à mesa, minha mãe se sentou próximo a mim e me abraçou. Ela nunca fizera isso. Mas o mais impressionante viria dela dizendo que me amava.
- desculpa eu ter ficado tão longe de você estes anos filho.
- ta.
- mamãe promete jamais te abandonar de novo.

Olhei pra Gabi e ela sentada a minha frente, sorria como uma criança. O que ela disse a minha mãe eu não sei, mas funcionou, eu acho. Minha mãe de completa estranha à mulher amorosa. Gabi tinha algo especial e eu ainda iria descobrir isso.
Meu pai se juntou a mesa novamente e saboreamos a pizza juntos. Fomos embora, Gabi pediu para deixá-la na casa de uma amiga próximo dali.
Alguns quilômetros depois, nos despedimos:
- tchau Junior.
- ate mais Gabi.
- obrigado pela pizza senhor.
- não foi nada, se cuida.

Dizia meu pai. A deixamos e partimos pra casa.

Passaram se três dias sem que eu a visse. Estava ansioso, angustiado. Tinha de vê-la, mas não sabia onde procura-la. Fui ao bar em que freqüentamos pala primeira vez e nem sinal da garota. Eu sentia saudades, estava voltando a ficar depressivo, então resolvi ir à biblioteca.
Fui direto à sessão de auto ajuda. Peguei o livro The Secret. E comecei a lê-lo. Como diz o livro é só pensar positivo que você acaba atraindo pra si algo positivo. Pensei em algo impossível, queria Gabriela ali, naquele instante. Fechei os olhos e pedi:
- apareça Gabi, apareça Gabi, apareça Gabi...

Todos podem achar mentira, mas ela apareceu. Coincidência? Mero acaso? Ela estava ali sentada na minha frente, assim que abri os olhos:
- surpreso em me ver Junior?
- oi.
- sentiu saudades?
- muita. Pensei que estivesse me abandonado.
- não. Minha missão com você ainda não esta completa.
- missão?
- tenho de devolvê-lo a vida. Você ainda esta depressivo não esta? Por que se não estiver vou-me embora agora.
- não. Ainda tenho vontade de me suicidar.
- há há. Diz isso só pra eu ficar né?
- não estou mentindo.
- eu sei que não. E aí o que esta lendo?
- auto ajuda.
- que ótimo! Esta gostando?
- o livro é bom.
- esta ajudando?
- já ajudou.
- óóóóóó. Gostei de ver. Nada mais triste que um homem depressivo não acha?
- nunca vi um homem depressivo.
- e você o que é?
- um homem solitário.
- não, solitário você não é. Ao meu lado você jamais se sentirá solitário.
- hm hm Deus lhe ouça.
- ele ouve. Pode ter certeza disso.

Ficamos na biblioteca mais uma duas horas. Até atrapalhar a leitura alheia nós atrapalhávamos pelas altas risadas que dávamos.
Deram cinco horas e a biblioteca fechou. O jeito foi arrumar um lugar para irmos e ela escolheu minha casa. Nada mais justo.
Chegamos em casa e mostrei a ela meu quarto:
- quarto arrumado? Nem todos os homens são assim.
- eu não consigo viver em bagunça Gabi.
- faz bem. Nossa, quantos livros!
- tenho mais umas centenas no computador.
- já leu todos?
- a maioria. Tem uns que não gosto, então coloco de lado.
- interessante. Hm? Você leu esse livro?
- qual?
- o doce veneno do escorpião?
- li.
- o que achou?
- picante. Quer ler? Eu te empresto.
- não melhor não.
- há há. Ficou com vergonha?
- vergonha? Eu? Não. Só não gosto desse tipo de livro.
- e do que gosta?
- Arthur Conan Doyle.
- Sherlock Holmes?
- sim. É ótimo.
- também gosto.
- Vejo que tem muitos filmes também Junior?
- eu coleciono.
- tudo original?
- genérico.
- há há. Essa foi boa.
- quem é essa no pôster?
- Sandra Bullock.
- gosta dela?
- admiro seu trabalho.
- então é fã?
- sou fã, mas não sou doentio.
- se ela aparecer agora aqui o que você faz?
- nada.
- nada Junior?
- nada ué. Ela é uma mulher assim como você, não é deusa nem algo parecido. A vejo como uma simples mulher, não tenho vícios nela. Só admiro seu trabalho e que sejamos amigos um dia quem sabe.
- não sonha em namorar com ela?
- não.
- nunca sonhou?
- uma ou duas vezes mas, isso não vem ao caso.
- sei. Engana-me que eu gosto viu?
- não estou te enganando.
- ta bom. E esse PC aqui o que tem nele?
- livros, musicas, fotos, hqs.
- hq? Legal. Tem do homem aranha?
- tem. Tem de todos os heróis.
- você tem disquete?
- disquete? Pra que?
- pra gravar pra mim os hq.
- grave no CD. Disquete é ultrapassado.
- ta bom então o moderninho.
- não sou moderno Gabi.
- to brincando. Posso por umas musicas?
- pode.
- veremos então o que temos aqui.

Ficamos horas escutando musica. Não demorou muito e a empregada nos chamou para a janta. Comemos e logo após nos despedimos:
- eu vou ficar uns dias fora, mas assim que eu voltar eu venho aqui.
- ta bom.
- vem cá, me da um abraço.

Eu adorava abraça-la. Ela tinha um cheiro ótimo:
- a gente se vê.
- até mais junior.

Fiquei duas semanas sem vê-la.

Enquanto o lanche não vinha ela me chamou para dançar. Dançar? Isso mesmo, dançar. Eu nunca dancei antes. Musica boa, musica relaxante. Eu gostava de dance ainda mais sendo No Tone. Ela dançava bem, sabia o que fazia, e eu só sacudia o corpo. Não estava muito a vontade, a cisma de as pessoas estarem me olhando, me perseguia:
- relaxe! Deixa a musica te levar.
- é difícil. Muita gente.

Foi nesse instante que ela me abraçou e senti outro assopro no ouvido. Frio, remexendo até a espinha. Depois disso me senti mais leve, olhava as pessoas e não me importava com elas, eu conseguia dançar, eu sabia que dançava ridículo, mas não me importava.
Logo depois a musica acabou e sentamos-se à mesa. Nossos lanches já haviam chegado e ela comia sorrindo pra mim:
- qual seu nome?
- Gabriela.
- bonito nome.
- hm... Obrigada. Qual o seu?
- isso importa?
- não muito.
- por quê?
- não preciso de nomes pra ter amigos.
- pra que nomes não e verdade? Não nos veremos mais depois daqui não é mesmo?
- não? Porque diz isso?
- o que eu tenho a oferecer para você?
- sua amizade.
- minha amizade. Você nem me conhece Gabriela?
- isso não importa.
- e se eu for um psicopata?
- não é.
- como sabe?
- eu gosto de você. E de todas as pessoas que gosto nunca me decepcionei.

Gostar? De mim? Pela primeira vez em 24 anos escuto essa palavra. A primeira vez que escuto isso de uma garota. Eu olhava para ela, a encarava, olhava cada centímetro de seu rosto e não encontrava um defeito. Ela não se importava que eu a encarasse pelo contrario ela sorria de volta mostrando que era extremamente confiável.
Fiquei nessa por horas.

Quatro da manhã e ela se despede:
- tenho de ir.
- já?
- tenho coisas pra fazer. E creio que você também tenha algo a fazer não?
- eu não Gabriela. Não tenho pra onde ir.
- claro que tem.
- pra onde?
- não tem casa? Não tem família?
- eles não ligam para mim.
- como sabe? Já perguntou pra eles?
- não preciso perguntar.
- acho que eles sentiriam muito a falta de uma pessoa como você.
- não sentiriam não.
- como você se sentiria se seu filho cometesse suicídio?
- me sentiria péssimo.
- e digo mais e se você acordasse de manhã procurasse seu filho e no lugar dele encontrasse uma carta de despedida?
- seria chato não?
- então. Não culpe seus pais, eles devem ser ocupados. Ao invés disso demonstre amor por eles. Você verá como será retribuído.
- acha que devo voltar pra casa?
- acho.
- então eu volto.
- a gente se vê.
- até um dia Gabriela.
- até meu amigo.

Sorri pra ela e Gabi me abraçou. Beijou-me no rosto. Gostei de ser tocado. Voltei pra casa e todos estavam dormindo. Entrei no meu quarto e deitei na cama. Assim que coloquei a cabeça no travesseiro senti algo me incomodar, acendi a luz e vi que era a carta de meu suicídio. Pensei nas palavras de Gabi de como eu me sentiria se lesse aquela carta. Ajeitei-me próximo ao abajur e coloquei a carta em baixo da iluminação e a li. Um sentimento de remorso culpa e pena bateu em mim. Corri para o banheiro picotei a carta e a joguei no vaso sanitário. Dei a descarga e dei fim naquela carta demoníaca. Voltei pra cama e deitei-me e sem ter no que pensar lembrei:
- como ela sabia que eu havia escrito uma carta?

Isso não importava, não naquele dia. Eu estava feliz pela primeira vez em anos e não queria estragar o momento.
No dia seguinte acordei lá pelo meio dia. Era sábado e meus pais não trabalhavam. Desci as escadas e eles estavam na sala assistindo a tv. Pensando em Gabi, olhei pra eles e disse:
- oi pai, oi mãe.

Eles não responderam. Decidi insistir:
- pai amanhã tem jogo no Morumbi, quer ir?
- você querendo sair de casa? O que aconteceu?
- nada. Só queria ir ao estádio, nunca fui.

Meu pai olhou pra minha mãe, não sei o que pensaram, mas resolveram ir todos ao estádio. Meu destino havia mudado de uma hora pra outra.

No dia seguinte fomos ao estádio. O Morumbi estava lotado. Era dia da entrega da taça ao São Paulo. Setenta mil pessoas aglomeradas nos anéis do estádio. Eu não gostava de multidão, mas por algum motivo eles não me incomodavam mais. A sensação de estar em um estádio é única. Não tem comparação. Milhares de pessoas gritando, incentivando o time, gritando é campeão e você sabendo que participou daquele dia histórico é inacreditável. Eu me emocionei, tive vontade de chorar, varias pessoas ao meu lado choravam enquanto o hino do São Paulo tocava no estádio. Eu via todos cantando, e resolvi cantar. E olhando as pessoas em volta foi que percebi uma loira alguns metros à frente. Parecia Gabi, tentei olhar de novo, mas a multidão se mexia muito e a perdi de vista. Não fiquei chateado, fiquei surpreso quando ao sair do estádio uma garota se aproximou de mim:
- oi.

Eu olhei e era Gabi.

Já se passavam das duas da manhã de uma sexta feira qualquer. Eu não saia de casa, nunca saia, não tinha motivos para isso, mas naquela noite eu senti que tinha de sair. Não estava frio, não ventava, era uma noite normal. No meio do caminho avistei uma ponte, alta, uma marginal passava por baixo. Achei o local ideal. Morrer aqui, se não morresse na queda seria atropelado por um dos caminhões que passava de tempos em tempos. Olhei para os lados, não havia ninguém, nenhuma pessoa, nenhum carro. Olhei para baixo e só caminhões passavam. Subi no vão da ponte, abri os braços como se mirasse para os lados, fechei os olhos, as vezes eu escutava buzinas, as vezes eu escutava o piar de pássaros noturnos. Quando minha mente parou de funcionar, quando nada mais me impedira de pular tirei um pé do vão da ponte e como se pisasse em uma pedra invisível coloquei meu pé nesse ponto onde embaixo só se via a marginal. Mas um vento soprou em mim, um vento que me fez abrir os olhos, eu olhava para o céu escuro e sem vida e do meu lado ouvi:
- se eu fosse você não pularia.

Uma voz doce, delicada, sensível. Eu poderia ter pulado, eu queria ter pulado, mas senti um assopro leve no ouvido que me fez sentir um calafrio, algo me fez olhar para o lado e foi a primeira vez que a vi. Loira, cabelos lisos, muito lisos, um rosto que nem a mais bela das mulheres teria e ela tinha, um sorriso delicado com um olhar caído, esse era a visão que eu tinha fatal a qualquer homem. Eu adorava mulheres com o olhar caído, aquele olhar que parece que os olhos estão se fechando, mas na verdade estão mais abertos que o normal. Adorava o sorriso dela sem mostrar os dentes. Estava muito perfeito. De onde ela veio? Por que falava comigo? Uma garota que poderia ter qualquer um, falando comigo o patinho feio?
Uma simples frase veio a minha mente naquele momento:
- por que diz pra eu não pular?
- não sei. A vida é curta demais para se desperdiçar assim, não acha?
- você sabe por que eu estou aqui? Sabe pelo que já passei?
- não.
- então. Acha que se eu quisesse viver estaria aqui?
- eu sei que não pulará!
- por que diz isso?
- por que eu estou aqui.
- e quem você é para tentar me impedir?
- sou apenas uma amiga que você poderá ter se descer daí.
- amiga? Mulheres não fazem amizades com caras como eu!!!
- não sou uma simples garota. Sou algo mais. Porque diabos eu estaria passando aqui essa hora, se não fosse para ajudar um desconhecido que por ventura poderá se tornar meu amigo e quem sabe meu melhor amigo, meu confidente. O mundo da voltas. Algo me fez estar aqui.
- não esta me convencendo.
- anda! Me de sua mão.

Pegar não mão dela? Eu sei que era depressivo, traumatizado com garotas, mas pegar na mão dela? Deixar de morrer só por causa de uma simples garota?
- vamos, me de sua mão.

Olhei para baixo, via o asfalto me esperando, frio, duro, olhei para ela e vi um sorriso e uma mão esticada. Pareciam dois lados da moeda, parecia Diabo versus Deus, e hoje eu sei que era exatamente isso.
- venha não vou te fazer mal.

Estiquei o braço, meus dedos pegaram à mão dela. Uma mão lisa, macia. Desci da ponte e um vento do nada surgiu para nos assustar.
- há ha. Isso sempre acontece.

Ventos não aparecem do nada. Ainda mais em uma noite calorosa como aquela. Ela riu do vento. Hoje eu entendo.
- você me deve uma.
- por quê?
- salvei sua vida.
- não pedi por isso.
- não seja pessimista. Venha vamos beber algo.
- não bebo álcool.
- nem eu. Venha.

A acompanhei por umas quadras. Ela sempre falando e eu só escutando. Era ótimo ouvir ela, isso me alegrava e fazia me esquecer do que estava prestes a cometer. Chegamos a um bar, estava cheio. Não gostava de multidões, parecia que todos olhavam para mim a ponto de quererem me pegar.
- não tenha medo. Essas pessoas só estão se divertindo.

Ela leu meu pensamento?
- estou sem dinheiro.
- eu tenho conta aqui. Não se preocupe.
- uma garota pagando a conta?
- século 21.
- hm hm hm
- a estou vendo um sorriso aí, estou?
- foi engraçado.
- o que quer?
- sei lá. O mesmo que você eu acho.
- tudo bem. Hermano!!

Um cara se aproximou da mesa, ela pediu dois lanches e dois sucos.

parte um do conto gabriele


boa leitura.


Hoje eu estou me casando, não é com a pessoa que amei, mas sei que foi ela quem me deu minha noiva. É difícil de explicar, talvez, a magia dela tenha falhado, ou, ela fez de propósito para que eu não a esquecesse.

Minha noiva esta entrando agora na igreja. Se nome é Aline. Eu sei que gosto dela, eu sei que a amo e sei também que sou vitima de feitiço. Feitiço benéfico, do bem. Um feitiço dado por uma garota especial.

Essa garota se chama Gabriela. Porque não desconfiei antes? Talvez por nunca ter sido tão religioso.

Uma olhada geral no mundaréu de pessoas que estava acompanhando nosso casamento e eis que encontro-a, Gabriela. Ela estava no fundo, em pé. Eu olho para ela e Gabi sorri de volta, se virando e sumindo entre uma coluna e outra. Simplesmente desapareceu, em um instante estava ali de vestido branco, com os cabelos soltos caindo no rosto tentando esconder o sorriso que jamais esqueceria, e sem que ninguém percebesse, sumira.

Ela me ajudou muito, me trouxe de volta a vida. Vida que eu havia perdido. Vida que jamais havia notado que existira.

Nossa historia é mais ou menos assim.

Eu tinha uma família, grande, numerosa, mas ninguém ligava para o que eu fazia ou deixava de fazer, amigos só tive um e foi na infância. Aos quatorze anos ele se mudou e desde então jamais tive um amigo novamente. Na escola era zoado o tempo todo. Não era tão zoado por ser discriminado, mas sim por ser tímido. E por eu ser tímido e calado pessoas que fossem vistas ao meu lado eram rejeitadas pelos demais. Então, quando alguém queria algo de mim pedia escondido, como colocar o nome em trabalhos, emprestar tal fita de vídeo game. Tudo isso escondido nos cafundós da escola e quando alguém nos visse nossa conversa logo tomava outro rumo e eu era espancado ou zoado. Garotas só riam de mim e as que descobriam que eu gostava delas me desprezavam perante a multidão. Eu cresci revoltado, mas tinha em meu amigo de infância a amizade e conforto que nunca tivera. Com ele nós jogávamos bola, nos perdíamos andando de bicicleta, subíamos nos telhados de nossas casas já que para nós isso era o máximo. Nunca brigávamos e se algum dia brigamos não durou muito nossas magoas. Eu cresci revoltado, mas era uma revolta interna, uma revolta de ódio somente com a escola, e jamais demonstrei isso para alguém.

Aos dezoito anos quis prestar à aeronáutica, mas não tinha requisitos mínimos, na faculdade não consegui passar no vestibular e quando consegui meus pais não queriam pagar as mensalidades. Eu queria prestar turismo, conhecer o mundo era tudo que mais queria e via que nesse curso eu teria total autonomia para abrir uma agencia, achava eu. Mas como meus pais não quiseram me ajudar com a faculdade, tive de procurar serviço e não conseguia. Hora eles pediam curso superior, outros pediam experiência, sem contar os que pediam uma aparência digamos assim, mais bonita. Mas que culpa tenho eu de ter nascido feio? Em toda minha vida somente uma pessoa disse que eu não era feio, meu amigo, que há dez anos não o vejo. Não que ele fosse homossexual, mas ele me entendia e sabia que eu sofria toda vez que levava um fora de uma garota.

A vida passou, estava com 24 anos, pessoa jovem, eu sei, mas eu era um jovem que perdeu o estimulo pela vida. Sem emprego, com sonhos, sem mulheres, com desejo, sem amigos, com falta de um ombro amigo. Eu desisti, não queria mais viver e minha família nem sentiria minha falta. Então, escrevi uma carta mais ou menos assim e a coloquei em cima do meu travesseiro. Como ninguém entrava no meu quarto, ela não seria lida tão cedo.

“Eu os perdôo. Eu sei que não tiveram culpa de ter um filho que não seguiu a linhagem corporal da família. Sei que vocês sentem vergonha de mim por eu não ser ninguém, mas eu os perdôo. Espero que se exista um céu, que eu vire um anjo e seja o salvador dos necessitados, pois sei a falta que um anjo desses fez em minha vida. Vocês me chamavam de homossexual só porque nunca trouxe uma garota para casa, mas vocês se esqueceram de perguntar por quê? Vocês brigavam comigo quando eu jogava vídeo game sozinho ou ia ao cinema sozinho, mas nunca se interessaram em me perguntar cadê seus amigos? Vocês não souberam as vergonhas que passei sendo humilhado por garotos que só queria se exibir para a escola, e não sabem a frustração que é amar uma garota e ser menosprezado sentimentalmente por ela, essa dor é a pior que existe. Machucar o eu interior é muitas vezes fatal. Eu procurei serviço e não encontrei, muitas vezes disseram que não tinha aparência, por isso resolvi fazer faculdade e vocês não me ajudaram. Eu sei que sou um estorvo na vida de vocês. Não os culpo. Não se sintam culpados. Hoje eu me vou, talvez para um mundo melhor, talvez reencarne mais feliz... não sei. Mas a partir de hoje eu me despeço de vocês.”

Coloquei essa carta no meu travesseiro. E sai de casa rumo ao nada.

pensei que acabaria o curso da microlins agora tenho de apresentar o trabalho. aff
niguem merece. apresentar para a classe até que vai, faz parte, mas apresentar para outras turmas? to fora.
tem parente meu que acabou o curso a um ano e não apresentou o trabalho? eu tambem não vou não.
ahuahaua.

sem contar que ainda tenho de fazer um slide do site pronto. isso é facil.

estou pensando em publicar um conto aqui no blog. ele é grande. tem 20 paginas de word.
já que não consigo publica-los vou lançar na net. talvez tenha algum fã por ai.

amanhã eu posto uma parte. ai dependendo dos comentários eu continuo ou não. comentários tem de monte, é eu que náo modero por preguiça. tenho de modera-los o povo quer saber a opinião dos colegas, não é mesmo?
blz. por hj é só vou colocar aqui uma foto só para dizer que não postei nada de util.
vai ai uma foto da kristin kreuk. quem? a lana. quem? de smllvile. de onde? aaahhh vejam ai, a foto eu peguei na net só to mostrnado o que tá na net.
flw amigos . t+

speedy

acoloquei speedy aqui em casa. agora o download que era de 3kbs agora ta em 30kbs ta bom.
mas em comparação com a do will nem se fala. a dele chega a 200kbs. aff
e ele não baixa um joguinho p mim?
sacanagem
hauhauahau

ja baixei auto modelista e ferrari championship ambos para playstation 2 não são muito legais não,
mas pelo menos não paguei nada por eles. ahauhaua
sem contar que baixei toda a temporada de
smallville as 7 e
tres temporadas de supernatural e
uma de cold case.
agora diz pra mim?
como vou assistir tudo isso?
não da tempo.
quer dizer, tempo eu tenho já que nenhuma firma, empresa ou comércio me aceita como funcionário, mas da uma preguiça assistir.
é foda ser ancioso sempre querendo tudo.
ainda quero meu porsche.


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